A Publicis Groupe divulgou na semana passada em Portugal a sua primeira edição do estudo "Trend or Hype"
A primeira edição do estudo “Trend or Hype”, desenvolvido pelo Publicis Groupe, foi divulgado em Portugal na semana passada, após as suas apresentações em Espanha e Itália. Este estudo analisa dez fenómenos sociais que podem ser cruciais para as marcas se tornarem culturalmente relevantes.
Alexandra Varassin, CEO Publicis Groupe Portugal, deu início ao evento, seguida por Tomás Navarro Pujol, Chief Strategy Officer do Publicis Groupe em Espanha, que partilhou insights valiosos sobre a origem do projeto.
De seguida. Patricia Araujo, Chief Strategy Officer Publicis Groupe Portugal, apresentou os fenómenos sociais analisados e as principais conclusões obtidas, destacando a metodologia inovadora utilizada neste estudo. Moderou também a mesa-redonda que se seguiu, que contou com a participação de especialistas de diferentes áreas
A metodologia deste estudo fundamenta-se na análise de tendências sociais por meio das redes sociais e do social listening. O processo de avaliação dos fenómenos ocorre em três etapas: uma análise das percepções expressas nas redes sociais (sejam elas positivas ou negativas), a realização de um inquérito quantitativo com 500 entrevistas representativas da população portuguesa e um inquérito qualitativo direcionado a profissionais da área.
O objetivo do estudo é incentivar as marcas a refletirem sobre a relevância e o alinhamento de suas estratégias em relação a esses fenómenos. Os dez fenómenos sociais analisados são:
Orgulho low-cost
Diversidade é norma
Tecnologia: amigo ou inimigo?
Economia de atenção
Senior power
Economia YOLO
Sociedade dos extremos
Bem-me-quer, mal-me quer?
Sociedade sem tempo
Diluição do compromisso
Estes fenómenos, embora globais, apresentam nuances específicas em cada mercado, refletindo os contextos políticos e culturais locais.
Por exemplo, em Portugal, a análise revelou que apenas dois fenómenos se destacam como tendências fortes: “Tecnologia: Amigo ou inimigo?” e “Orgulho low-cost”, devido ao impacto que ambos têm na sociedade e nos comportamentos de compra.